
Lua Souza
Mariana Gouveia


Nirlei Maria Oliveira
Rozana Gastaldi Cominal


Nuvens leves, nuvens pesadas. Brancas, rosa, cinza ou negras. De acordo com o humor do dia. Negras nos fazem esperar tempestades, melhor ficar em casa, ou, se necessário sair, usar de cautela e capas, galochas, guarda-chuvas. Em certas estações, podemos temer catástrofes, principalmente onde os governantes se eximem de suas próprias obrigaçõese o povo não respeita a natureza.
Brancas e leves, como flocos de algodão, enfeitam o céu, povoando a monotonia do azul. Nuvens cor de rosa nos fazem pensar em flores, guloseimas, felicidade. As pesadas mas ainda brancas cobrem o sol, escondem as estrelas e soltam a tristeza. Se muito baixas, ao amanhecer, são as brumas que prenunciam um dia quente e ensolarado. Cumpre entender a linguagem desses seres nebulosos, úmidos, que se transformam em chuvas e regam nossos solos, nossas flores, nossos alimentos, desalteram os animais.
Céu de brigadeiro é aquele céu sem nuvens, sem dificuldades ou obstáculos, ideal para os altos oficiais fazerem de conta que ainda sabem pilotar. Pobreza… Já estive acima das nuvens, aquele mar de algodão branco sob um sol brilhante. E já penetrei uma enorme tempestade negra. Foi como bater num forte paredão. Imediatamente fui jogada para cima, para baixo, para a direita e para a esquerda. Felizmente chegamos ao chão inteiros e com saúde.
Nuvem é o lugar onde vivo. Apesar de manter os pés no chão, com prudência e ponderação, permito-me sonhar, viver o que desejo, imaginar que o mundo é bom. Por outro lado, estando sempre nas alturas, perco os objetos, me atraso para os compromissos, esqueço o que não deveria, erro nas contas ou nas receitas.
Isabel Rupaud — cansada de trabalhar textos dos outros, traduzindo documentos técnicos e jurídicos por mais de 40 anos, meteu-se a escrever tardiamente. Ao mesmo tempo ousada e prudente, acha que o mundo é divertido e os obstáculos e dificuldades constituem desafios. O pé que tem na França, onde morou por quatro anos, inicialmente como estudante de Linguística e depois casada, tem muito peso em sua personalidade.
Fizemos um porta-retrato de papel verde, um chapéu de dois bicos, um barquinho.
Os alunos levaram sua produção para casa. Muitos experimentaram o desempenho em uma bacia com água, no dia seguinte estavam empolgados!
Não me foi permitido o teste. Em casa era proibido brincar com água. Mexer n’água era uma arte severamente punida. O risco era de se molhar e, nesse caso, pegarmos uma gripe. Desgraça muito temida!
Lembrei-me disso quando, estudante, visitei um jardim público na capital francesa, o do Luxemburgo, em frente ao prédio do Senado. Em meio às árvores, gramados, canteiros de flores, chafarizes e esculturas, havia um belo laguinho octogonal. Lá — manda a tradição —, desde a primavera, quando o tempo permite, as crianças soltam barquinhos a vela, que esperam chegar do outro lado. Cada vez que vejo a cena, meu coração bate mais forte. Ainda habita em mim uma criança travessa, que deseja tudo experimentar. Já consegui empinar papagaio, uma atividade que não era coisa de menina. Curioso, carrinhos e aeromodelismo nunca me interessaram.
Mas, com muita certeza, eu hei de conseguir um barquinho para soltá-lo no laguinho do Luxemburgo!
Isabel Rupaud — cansada de trabalhar textos dos outros, traduzindo documentos técnicos e jurídicos por mais de 40 anos, meteu-se a escrever tardiamente. Ao mesmo tempo ousada e prudente, acha que o mundo é divertido e os obstáculos e dificuldades constituem desafios. O pé que tem na França, onde morou por quatro anos, inicialmente como estudante de Linguística e depois casada, tem muito peso em sua personalidade.
Iolanda tinha três sobrinhas, filhas de sua irmã que, desde o casamento, morava no litoral. Separadas por cerca de 400 km, viam-se pouco. Rosa, a mais velha, mudara-se de cidade, com seu marido. Com grande esforço, conseguira fazer o curso primário. Dona de muita sensatez, tinha a mesma sensibilidade de sua tia, por quem tinha grande admiração.
Muita gente recorria a ela. Em uma de suas visitas a Rita, interrompeu repentinamente a conversa e dirigiu-se ao quintal, indo até um canteiro de hortênsias ao pé do muro e, feito um bicho, começou a cavar com as próprias mãos. Encontrou um embrulho feito com pedaço de papel, todo amarrado com uma cordinha fina, cheia de nós. Foi até a churrasqueira, e queimou seu achado. Tudo em silêncio, o rosto denotando concentração. Concluiu que a autoria era de uma mulher mal intencionada que manipulava Rita com a maior tranquilidade.
A família toda respeitava Rosa e suas premonições. Rosa e a irmã Rita eram muito unidas, tinham muita coisa em comum. Casaram-se jovens e tiveram filhos logo. Falavam-se com frequência. Visitavam-se e ajudavam uma à outra. Rafaela, a mais moça, era diferente. Tinha feito carreira universitária. Era uma moça muito curiosa. Sabia de tudo um pouco, o que exasperava a mãe e provocava nas outras duas um certo desconforto quando se encontravam. Achavam-na antipática. Uma exibida, metida a besta. Acostumaram-se a deixá-la de lado.
Rafaela casou-se anos mais tarde — para a surpresa das irmãs, que davam como impossível alguém escolher uma pessoa tão desagradável. Por coincidência, os três maridos compartilhavam as opiniões e sentimentos das esposas. Na tentativa de fazer a irmã ser mais sociável, Rosa decide usar de seus dons e telefona a Rafaela.
— Sonhei com papai esta noite, ele estava muito preocupado com você. Está tudo bem?
Não era a primeira vez que Rosa telefonava para falar de seus sonhos. Com voz suave e calma deu continuidade ao seu intento.
— Rafa, você tem o coração muito duro, tem que amolecer um pouco, não pode ser assim!
Rafaela não sabia se ela se referia a uma rusga que tivera com a mãe ou a um desentendimento com Rita. Não importava argumentar, Rosa continuava a bater na tecla de que não se podia ter o coração tão duro. Rafaela deu de ombros… não fazia parte do grupo que confiava na sensibilidade da irmã, que insistia para que adoçasse seu coração, quando na verdade queria que ela cedesse aos interesses delas. E Rafaela tinha suas preocupações. Estava aguardando o resultado de seus exames: uma biópsia, após a mamografia anual, teve resultado positivo, exigindo cirurgia e pesando-lhe emocionalmente. Enquanto se recuperava, precisou lidar com a ruptura familiar provocada pelas eleições. Os filhos de Rita e de Rafaela entraram em conflito e a mãe das meninas escolheu bem o momento para ter mais um chilique. Muito idosa, tinha sérios problemas de saúde, físicos e mentais, que ficavam sob a responsabilidade da caçula, dificultando a sua vida profissional. As três irmãs estiveram juntas na casa da mãe. Foi muito rápido, mas a proximidade física deveria ter permitido a Rosa uma percepção muito nítida. Até pessoas desprovidas de sexto sentido percebem quando a pessoa que encontram não está bem.
Rafaela esperou, curiosa se haveria outro sonho com o pai. Mas Rosa permaneceu longos meses em silêncio. E ao telefonar — tempos depois para falar de um sonho, dessa vez com a tia Iolanda, que estava sentindo saudades da sobrinha e demonstrava muita preocupação com seu coração de pedra.
Rafaela não esperou que a irmã terminasse, antecipando-se. Sentiu-se contente ao dizer-lhe que estava tudo bem, que ela própria sonhara com o pai, na noite anterior e este lhe parecera bem e tranquilo… Quanto à tia, pretendia visitá-la, em breve.
Isabel Rupaud — cansada de trabalhar textos dos outros, traduzindo documentos técnicos e jurídicos por mais de 40 anos, meteu-se a escrever tardiamente. Ao mesmo tempo ousada e prudente, acha que o mundo é divertido e os obstáculos e dificuldades constituem desafios. O pé que tem na França, onde morou por quatro anos, inicialmente como estudante de Linguística e depois casada, tem muito peso em sua personalidade.
Palavras são matéria-prima para Arte.
Quando alguém diz bem um poema — às vezes o leio — uma rima me surpreende, me cutuca o diafragma e muda o ritmo da minha respiração. Como me faz bem, me torna mais feliz! Emersão do inesperado que no fundo, bem escondido, eu sabia. Sintoma físico do prazer estético.
Alguns seres vêm ao mundo com uma capacidade tão especial de sentir e expressar o que os outros sentem. Dom precioso. Essas pessoas, que se denominam Poetas, a quem o Universo permite captar e materializar o que os demais mortais experimentam sem se aperceber, são alvo de minha admiração e meu respeito, assim como de minha gratidão.
O que seria de mim sem a Poesia?
O que seria o mundo sem Poesia?
O Poeta se alimenta da dor. Mesmo que não seja a sua. Mesmo que pense fingir dor de outrem, ele se a apropria e sofre. Saudade. Do amor que nunca teve, do amor que pensou ter. O Poeta nos mostra a beleza que habita em nós, sozinhos não sabemos ver.
cansada de trabalhar textos dos outros, traduzindo documentos técnicos e jurídicos por mais de 40 anos, meteu-se a escrever tardiamente. Ao mesmo tempo ousada e prudente, acha que o mundo é divertido e os obstáculos e dificuldades constituem desafios. O pé que tem na França, onde morou por quatro anos, inicialmente como estudante de Linguística e depois casada, tem muito peso em sua personalidade.
É autora do livro de crônicas De Pato a Ganso
Ao primeiro grau, o tema proposto remete à fome ou ao jejum exigido pelas equipes médicas… Logo, um mínimo de reflexão nos coloca a pergunta: de que nos alimentamos?
Nós temos liberdade de escolha! A vida nos coloca diante de fatos e provas que não elegemos, como as catástrofes naturais, as epidemias, as situações macroeconômicas. Alimentamo-nos de quê? Apresentam-se algumas opções. Podemos reagir com raiva, ou desespero, ou resignação. Se um terremoto derrubou a nossa casa, podemos desperdiçar nosso tempo e energia em revoltar-nos, entregar-nos ao desânimo ou respirar fundo e começar a limpar o terreno par construir uma casa melhor e mais bonita! Jung chamava a isso livre arbítrio.
Outras provas constituem consequências de nossas ações: opções do cardápio da vida. Colhemos o que plantamos. Não devemos nos queixar, por ter sido nós mesmos que provocamos tal ou tal outro resultado negativo.
De que nos alimentamos emocionalmente ou mentalmente? De ódio? Cólera? Revolta? Desprezo pelos outros? Pessimismo? Ou de otimismo, respeito, fraternidade, paciência, carinho? Como são nossos pensamentos? Positivos? Ou negativos?
Quando está tudo bem, há paz, recursos econômicos, prosperidade, saúde, é mais fácil mostrarmos uma face de pessoas bem educadas. Mas ai!, ao vivermos momentos difíceis, eis que manifestamos nossa verdadeira realidade. Dizia minha avó, uma mulher sábia, que na hora da raiva é que mostramos nossa verdadeira educação. Em Suíte Francesa, um longo romance inacabado sobre as pessoas durante a Segunda Guerra, Irene Nemirovsky diz que nada como uma guerra para revelar quem cada um realmente é.
O título remete principalmente à cultura ou — é claro — à falta desta. Muitas as pessoas, não por opção, são privadas de cultura, de informações, o que nem sempre os impede de adquirirem uma sabedoria impressionante! São raras, infelizmente.
A atualidade, no entanto, principalmente no Brasil, nos mostra número enorme de pessoas incultas, que ignoram igualmente essa sua condição. Consideram-se bem informadas, sem sê-lo; têm preguiça de ler, de tentar pensar, nada mais precisam aprender; acreditam em qualquer baboseira que lhes seja contada e deixam que se lhes despertem o ódio, a violência e outros sentimentos latentes em seu íntimo. Entregam-se alegremente à destruição de leis, instituições, organizações, órgãos de proteção da saúde, da educação e do meio ambiente, assim como do próprio planeta. Tudo em nome da fantasia de se sentirem poderosos, donos do mundo, superiores àqueles a quem de fato são inferiores.
Isabel Rupaud — cansada de trabalhar textos dos outros, traduzindo documentos técnicos e jurídicos por mais de 40 anos, meteu-se a escrever tardiamente. Ao mesmo tempo ousada e prudente, acha que o mundo é divertido e os obstáculos e dificuldades constituem desafios. O pé que tem na França, onde morou por quatro anos, inicialmente como estudante de Linguística e depois casada, tem muito peso em sua personalidade.
Quando eu era jovem, no colegial, a menstruação era um grande tabu. Era uma tremenda vergonha se um rapaz desconfiasse que uma moça estava naqueles dias, de chico, de paquete, incomodada.
Ficar mocinha, dizia-se para a primeira vez.
Hoje, os garotos voltam da escola comentando tranquilamente que “Fulaninha estava chata, de mau humor, por estar menstruada”. A enorme lista de eufemismos utilizados parece ter ficado para trás.
Eufemismo é uma substituição de palavras para suavizar a informação de um enunciado — quando quem fala pretende ser agradável, não querendo chocar ou ofender aqueles que o ouvem. A necessidade de eufemismos diminui à medida que as pessoas não se chocam ou não se ofendem mais com alguma realidade.
Antigamente, tudo que pudesse se referir a sexo, ainda que de longe, era proibido. Uma ou duas gerações antes de mim, na véspera do casamento a mãe chamava a moça para explicar o que ia acontecer na noite de núpcias. Calcinha no varal era algo que se escondia… Em vez de grávida, Fulana estava em estado interessante, esperando. A barriga era disfarçada tanto quanto possível. A gravidez era vergonhosa por supor uma relação sexual no início do processo.
Fora do casamento, dizia-se que o rapaz fez mal para a moça. O que os obrigava a casar ou reduzia à moça as probabilidades de encontrar um ‘bom marido’.
Felizmente o mundo foi evoluindo. Menstruação e sexo puderam ser chamados pelos nomes próprios. Virgindade perdeu a importância. Mas ainda temos muito caminho pela frente. E muita necessidade de eufemismos ou de perífrases, que dissimulem os sentimentos de medo, susto, repulsa, repugnância, horror, tabus, comportamentos proibidos… ou simplesmente o peso da realidade.
Se analisarmos os eufemismos utilizados nas diferentes épocas, podemos traçar um retrato da evolução de uma sociedade.
As doenças assustavam e também constituíam tabus. A tuberculose, hoje conhecida e tratável, já é citada pelo nome. Depois de uma fase romântica no século XIX, como doença de poetas, músicos e artistas plásticos, conheceu dias de grande medo e preconceito. Era um estigma para toda a família. Fraco do peito, mancha no pulmão, brasileira, brasileirinha, branquinha, lolose, magrinha, meu xodó eram termos utilizados. A doença ainda não foi de todo erradicada no Brasil e provoca ainda incômodo nas comunidades mais pobres, pois, sendo mais encontrada nessas populações.
Há certo tempo o câncer era uma doença com pouca chance de cura. Não se pronunciava esse nome. Quando extremamente necessário, dizia-se ceá. Aventurava-se a proferir tumor maligno. E procurava-se esconder de seu meio social o máximo possível. Com um crescente e já considerável número de curas, muitas pessoas já adquiriram coragem de conversar sobre isso e usar as denominações oficiais.
Passando para o campo religioso, a figura do demônio é o que há de mais assustador, como comprova o elevado número de eufemismos. Belzebu, anjo mau, tinhoso, anjo das trevas, lúcifer, canhoto, cão, cão-tinhoso, chifrudo, cornudo, jurupari, mafarrico, maldito, maligno, malvado, mau, pai do mal, príncipe das trevas, satã, satanás, serpente, tendeiro, tentador são apenas alguns dos termos usados para se referir ao diabo, que virou diacho.
A palavra campeã dos eufemismos é morte. É a realidade que gera o medo mais intenso. Parece ser um tabu universal. Há expressões para todos os gostos. Desde partir, ir-se, não estar mais aqui, terminar seu tempo, ir morar com papai do céu, desaparecer, perder a vida, a passar desta para a melhor, abotoar o paletó, bater as botas…
O que percebemos é que substituímos as palavras, na vã tentativa de reduzir a brutalidade do que é assustador. Os eufemismos diminuem quando a realidade se torna menos terrível, seja por já existir cura, seja pela aquisição de conhecimento, seja ainda ao desaparecerem os preconceitos.
A cura para as doenças é sempre buscada pelos serviços de saúde. Já os preconceitos constituem uma moléstia muito mais grave. Os portadores de preconceito não se dão conta de que são enfermos: acham que os outros estão errados, são inferiores, não têm valor, nem direitos. E isso por não terem nascido em determinado lugar, por características físicas levemente diferentes, não terem feito os mesmos estudos, não frequentarem o mesmo clube ou não torcerem para o mesmo time. Incapazes de raciocinar, de examinar cada questão. Desconhecem os conceitos de respeito, de educação e de fraternidade, sentimentos de delicadeza.
Mais importante que buscar eufemismos e perífrases, trata-se de procurar a cura para o preconceito. Nenhuma pessoa, nenhuma minoria, nenhum grupo, terá que ser ou sentir-se ofendido por esse terrível mal. Terão sempre a cabeça erguida! São os preconceituosos que deverão envergonhar-se em caso de recaída.
Isabel Rupaud é autora do livro De pato a ganso… leia mais aqui
Olá,
No dia 20 de julho, às 20 horas… teremos mais um agradável encontro via meet, cada um na sua casa, com a sua xícara em mãos… acompanhando mais um lançamento de livros artesanais.
Espia…
Mulheres que voam… de Rozana Gastaldi Cominal — um livro de poesias que é plano de voo e matéria literária para os sentidos, cabe a quem lê percorrer vagarosamente cada poema e apreciar os detalhes artísticos da obra, respirar impregnado de cada verso e sentir no corpo o atravessamento pelos sentimentos recolhidos do íntimo da Autora em cada poema — palavras de Nirlei Maria Oliveira que assinou o prefácio que você pode ler clicando aqui…
Estratosférica… de Lua Souza — um livro de poesias que vai vai te gerar uma identificação inimaginável, fazer você flutuar com a leveza das poesias, te dando a visão do céu estrelado da Lua, essa escritora ímpar que transforma momentos cotidianos em poemas leves, críticos, intimistas e com uma pitada de bom-humor — palavras ditas-escritas por Jéssica Oliveira (Pow) que assinou o prefácio que você pode ler clicando aqui…
De pato a ganso… de Isabel Rupaud — o primeiro livro da autora, que gosta de questionar a realidade e marcar o seu passo com observações peculiares acerca do mundo, que gira porque ao contrário do que dizem, é esferico e dá voltas ao redor do sol e de si mesmo…
Reticências… de Lunna Guedes — é o primeiro livro publicado pela autora em formato de fanzine, antes da Scenarium. Um diário onde deita confissões acerca da pessoa que pensa ser em contraponto a pessoa que é.
04 livros por R$100,00