O amor sem mestre, uma ficção curta de Flávia Côrtes

Você já sonhou
com um principe encantado?

Prepare-se para ler uma história que você vai degustar em pequenos goles intensos

O Amor sem Mestre é um conto atemporal

Olá,

Hoje é dia de sugestão de leitura! E aproveitando que é o livro da leitura comentada de janeiro lá no instagram, trago O Amor sem Mestre, de Flávia Côrtes. Um livro que exibe em suas páginas um elemento drásticamente contemporâneo e que nos alcança através dos noticiários diários: a violência contra a mulher.

Quantas vezes ouvimos a expressão: em briga de marido e mulher não se mete a colher? Esse é o elemento principal da violência do marido-namorado-amante contra a mulher, que aceita a “correção” e se encolhe de vergonha.

Ah, mas ele retirou a queixa — merece apanhar, deve até gostar. A violência física é o último estágio da agressão, que começa com comentários menores; pequenas críticas feitas ao jeito de se vestir, se comportar. O homem é hábil em apontar os erros e corrigí-los até o ponto em que se mostra cansado de falar e começa a repreender.

Na ficção curta escrita por Flávia, o que vemos é um retrato do horror que muitas mulheres experimentam ao buscar por um retrato traçado na infância: o príncipe encantado que irá tratá-la como uma princesa, amá-la e respeitá-la até que a morte os separe…

O amor sem Mestre é uma história de amor diferente das convencionais.

Nessas páginas você vai conhecer Luziana, uma jovem apaixonada que sonha em viver um grande amor. Em um encontro causal, ela conhece Otávio, o príncipe encantado. Um homem bélissimo, elegante, extrovertido e desinibido. Um cara que parecia ser o amor da sua vida.

É a partir desse encontro que desenrola uma história de sorrisos, lágrimas, reencontro, amor-próprio e vida.

Luziana vai conquistar e renconquistar você.

Suzana Martins

clique aqui para ler a resenha de Mariana Gouveia

As Estações  | Da Memória

nascida em março
sob o signo de Áries
fruto de um desejo junino
unilateral…
do lado de fora
um estouro de bomba
rasgou o silêncio
da madrugada
e acordou
uma vontade
exilada
quase desistente
de amar

não cansava de ouvir
a curiosa história
da mulher concebida
na véspera de São João
ocasião de música e dança
tradição lá no Nordeste…
até antes do incêndio
gostava de imaginar
o encontro de gametas

          [numa roda de baião]

inscrito no DNA
mas depois do fogo
nada mais parecia fazer sentido

era também outono
quando as labaredas
tomaram conta de tudo
único legado
a aridez de dentro
durou dez voltas em torno do sol
nada crescia…
dias sempre iguais
destoando
da alternância de fora
um rigoroso inverno
antecipado

Flávia Côrtes é de Salvador/BA e é intensa por natureza. Servidora pública como Drummond, tem orgulho de poder também fazer diferença nesta posição. Herdou das mulheres fortes de sua família sua grande Fé na Vida e, após longo período de aridez, redescobriu o poder de sua voz. Integra a Cia Subversiva de Dizedores de Versos, o Coletivo Nua Palavra. Participa de diversas antologias e coletâneas como coautora e em 2022 estreou como organizadora de obras coletivas. Para ela a conexão com Deus e consigo mesma é o que dá sentido à vida e a faz perceber as flores no caminho. A escrita? Considera-a um instrumento de autoconhecimento e cura.

A arte salva!

CASA de vidro  | A jovem pupila

Dezesseis horas de um domingo ensolarado: dia de Festa da Padroeira na cidade. Dois anos haviam se passado desde que Iolanda ficou viúva e, não obstante todo respeito que tinha conquistado no período, o padre insistia em continuar atazanando Dona Ioiô e o seu jeito peculiar de lidar com as coisas.

Seu estoque de paciência estava no fim, mas a pedidos, continuava à frente da parte gastronômica da Feirinha do Bem, que acontecia todos os anos no Salão Paroquial.

A Igreja Matriz estava lotada de fiéis que, ansiosos, aguardavam pela última missa do dia.
Maria Ferdinanda, uma jovem de 16 anos, havia chegado na cidade há menos de uma semana, mas, muito comprometida com os hábitos católicos, lá estava com a mãe para agradecer uma graça alcançada.

Dona Ioiô, que nunca havia conversado com nenhuma das duas, decidiu que se apresentaria ao final da missa.
Tudo corria bem até o momento da comunhão.

Nanda, como era chamada pela mãe, trajava uma saia pouco acima dos joelhos e uma blusa estampada. Na fila, estava atrás de sua mãe e a frente de Dona Ioiô.

Concentrada, a moça entoava o cântico respectivo, um de seus preferidos. Sua mãe recebeu a hóstia e voltava para o seu lugar, quando o padre, apontando para um centímetro de barriga da jovem, disse-lhe que ela não poderia comungar vestida daquele jeito. 

Sem entender a reação do padre, a moça não disse nada. Saiu da fila, cabisbaixa e com os olhos cheios d’agua.

Alguns vieram consolar a jovem, que tentou evitar a confusão, dizendo que estava tudo bem. Dona Ioiô, no entanto, sabia que não estava e cansada das ideias pré-concebidas e injustas falácias do pároco, respirou fundo e perguntou:

— O que houve para agir de modo tão extremo, Ambrósio?
— A moça não foi devidamente educada quanto aos trajes adequados para uma missa.

A mãe de Maria Ferdinanda percebeu o que havia ocorrido, lhe deu uma banana e puxou a filha para fora da Igreja. A maioria do fiéis ficaram boquiabertos, mas nada fizeram. Dona Ioiô olhou com desprezo para o pároco, maneou a cabeça estalando a língua entre os dentes, deu as costas e acompanhou as duas. Quando as alcançou, convidou mãe e filha para um chá de boas-vindas em sua casa e se ofereceu para pôr as cartas.
O padre continuou o seu mister sob os olhares mudos e silenciosos de seus fiéis. Foi surpreendido com um envelope, que encontrou em sua mesa. Lendo o nome de quem havia enviado, disse: “Valei-me!” e caiu boquiaberto na poltrona de couro carcomido da Sacristia.

Flávia Côrtes é de Salvador/BA e é intensa por natureza. Servidora pública como Drummond, tem orgulho de poder também fazer diferença nesta posição. Herdou das mulheres fortes de sua família sua grande Fé na Vida e, após longo período de aridez, redescobriu o poder de sua voz. Integra a Cia Subversiva de Dizedores de Versos, o Coletivo Nua Palavra. Participa de diversas antologias e coletâneas como coautora e em 2022 estreou como organizadora de obras coletivas. Para ela a conexão com Deus e consigo mesma é o que dá sentido à vida e a faz perceber as flores no caminho. A escrita? Considera-a um instrumento de autoconhecimento e cura.

A arte salva!

Scenarium 8 | 2022

mosaicum (poesia e prosa) casa de vidro (contos) as estações (poesia)
barquinho de papel (prosa) manifesto-me (crônicas) nas nuvens (poesia e prosa)
o ano do gato (contos) em mãos (correspondência)

livro 01

Organizado por Lunna Guedes, essa edição convidou os autores a poesia e a prosa… os autores: Adriana Aneli, Nirlei Maria Oliveira, Flávia Côrtes, Obdulio Nunes Ortega, Caetano Lagrasta, Anna Carriero, Lígia Libaneo, Anna Clara de Vitto, Yara Fers, Joakim Antônio, Isabel Rupaud,Roseli Pedroso, Mariana Gouveia.

O resultado são poesias em páginas azuis e uma narrativa que se oferece enquanto trovão no azul…

livro 02

Quem conta um conto, aumenta um pouco e foi partindo dessa premissa que Lunna Guedes convidou Adriana Aneli, Carol Favret, Flávia Côrtes, Isabel Rupaud, Mariana Gouveia e Obdulio Nuñes Ortega para escrever narrativas a partir de um conto — o fio condutor de Casa de vidro, tão frágil quanto as emoções dos personagens que cicularm de conto em conto…

livro 03

Um livro de poesias que reúne 04 poetas da Scenarium Flávia Côrtes, Mariana Gouveia, Nirlei Maria Oliveira e Suzana Martins e suas estações da pele, da alma, do cuore e da alma…

livro 04

A idéia para esses cadernos de contar histórias foi uma dobradura colocada por uma criança numa poça d´água — despertando memórias. Veio o convite a prosa: Adriana Aneli, Bianca César, Isabel Rupaud, Lua Souza, Mariana Gouveia, Rozana Gastaldi Cominal e Suzana Martins aceitaram conduzir seus barquinhos de papel por esse mar de páginas…

livro 05

Lunna Guedes teceu o convite, uma crônica por semana, propondo os temas que cada autor levou na direção que quis, propiciando um olhar para muias paisagens…

Escreveram-se: Flávia Côrtes, Isabel Rupaud, Mariana Gouveia, Manoel Gonalves (Manogon), Obdulio Nuñes Ortega…

livro 06

Quando crianças, ao olhar para as nuvens, vemos desenhos de gatos, cachorros, coelhinhos, dragões… dizem que é o imaginário infantil. Mas e nós, adultos? O que vemos?

Isabel Rupaud, Lua Sousa, Mariana Gouveia, Nirlei Maria Oliveira, Rozana Gastaldi Cominal responderam com poesia e prosa…

         

livro 07

A idéia veio de Edgar Allan Poe e seu conto O gato preto que foi publicado em uma edição do Saturday Evening Post em agosto de 1843.

O conto é um estudo da psicologia da culpa…… e foi apresentado durante o encontro do Clube de Escrita da Scenarium…

Ananda Karenina, Isabel Rupaud, Lua Souza, Lunna Guedes, Mariana Gouveia, Obdulio Nuñes Ortega e Roseli Pedroso…

Sete autores, um para cada gato ou seria para cada vida?

Com ilustração de Valerie David Cats e poesias de Flávia Côrtes, Jorge Luís Borges, Patricia Highsmit, Rozana Gastaldi Cominal e Wislawa Zymborska.

livro 08

Uma troca de correspondência iniciada por Lunna Guedes… que escreveu ao vento e esperou por respostas para iniciar a aventura em linhas entre diferentes geografias, anatomias…

Responderam ao aceno: Flávia Côrtes, Mariana Gouveia, Rozana Gastaldi Cominal e Suzana Martins…

Rua 2, o livro de contos de Obdulio Nuñes Ortega

Pelos contos da Rua 2 passeiam personagens que se conhecem-desconhecem em sentidos contrários e direções marcadas. Vida e morte se confrontam nessa via de mão dupla. Pertencem ao mesmo caminho. Têm a mesma intensidade e propósito — provarem-se a si como senhores do Mundo/Periferia paulistana — ilusão real de todos nós, ao rés do asfalto.

Olá, hoje é dia de clássico aqui na Scenarium livros artesanais! E escolhi um dos livros de contos mais procurados pelos leitores que se amarram em narrativas urbanas, que oferecem características locais, facilmente identificáveis.

Publicado no ano de 2018, o livro caiu no gosto dos leitores por abordar a rotina periférica da capital paulistana, que é uma espécie de mundo-a-parte. Um universo rico em idiomas peculiares e atitudes ousadas.

Os personagens são os mais inusitados… a maioria é de sonhadores que acalentam desejos-secretos. Alguns querem viver no Centro. Outros querem mudar de cidade-país. Alguns atravessam a ponte e vão embora sem olhar para trás. Outro vão e voltam, regressando como filhos pródigos.

Nesse jogo de casas pares e ímpares, espio o cenário de casas altas e baixas, em construção ou reforma. Avisto crianças em bando, prontas para alguma travessura e adultos indo e vindo de seus afazeres diários. São personagens-personas, a bordo de suas vivências; peças de um quebra cabeças… e todas se encaixam porque estão todas enlaçadas pelo autor — um dos moradores —, que fez de seus leitores, um mero vizinho de todas essas casas numeradas.

Não precisa tocar a campainha, nem bater palmas no portão… basta entrar e conhecer a Casa escolhida e Boa leitura!

amor expresso, o livro de contos de Adriana Aneli

que tal uma xícara de amor expresso?

O café se encontra em todos os textos não apenas como coadjuvante das histórias — batizadas com nomes de filmes, pinturas, músicas, contos, romances, novelas e poemas que a escritora saboreou no decorrer de sua vida —, mas como criatura oracular que observa o desenlace de muitos destinos.

Olá,

Hoje é dia de clássico da Scenarium livros artesanais! A sugestão é amor expresso, da Adriana Aneli. Um livro que exibe em suas páginas: 50 mini-contos ilustrados pela artista plástica Cristina Arruda e que combinam o melhor dos mundos: café e cinema.

Publicado no ano de 2017, o livro caiu no gosto popular e atualmente está em sua décima primeira edição.

Você já bebeu café Aneli? Não? Bem, vamos à receita: Pegue uma jovem linda, formada em Direito pela USP; adicione uma pós-graduação em Direito da Família e Mediação de Conflitos Familiares; acrescente à mistura um punhado de dramaturgia, uma boa dose de literatura e derrame sobre tudo muita graça, inteligência e irreverência. Depois, leia até encorpar. Pronto! Está servido o café Aneli, uma delícia em forma de microcontos, capaz de satisfazer até os mais exigentes apetites literários.

É verdade. Adriana Aneli e seu livro, Amor Expresso, parecem uma receita maluca que combina coisas bem diferentes, mas que deu muito certo.

Amor Expresso nos fala de uma humanidade transformadora, da alquimia que converte alimento em gestos de luz. E, nem por isso, deixa de trazer o sabor amargo dos arrependimentos, o gosto acre daquilo que poderia ter sido e não foi. É impossível não se deixar levar pela maneira suave com a qual Adriana nos cativa com histórias curtas, enquanto suas palavras nos aquecem por dentro. Em seu livro, nos deparamos com construções lindamente apuradas, como nesse trecho do texto Homo fugit velut umbra“Quando a luz natural invadiu o quarto, não encontrou a si mesma no espelho”.

Leia a resenha escrita por Retipatia

Margarida Montejano

Margarida Montejano, mora em Paulínia, SP. Supervisora Educacional na Rede Municipal de Campinas, Poeta e Escritora. Pedagoga, Ms em Educação PUC Campinas, Dra. em Educação pela Unicamp; Pesquisadora do Loed/Unicamp; Coautora do Livro “Cotidiano, Poesia e Resistência” — Editora Siano; Poemas publicados nas coletâneas “Nascer pela segunda vez” e, Estrada para os domingos”, pela Scenarium Livros Artesanais e, Produtora do Canal Literário — N’outras Palavras — histórias que inspiram, no Youtube.

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O Fio de Prata reúne sete contos ilustrados pelo artista plástico Ruy Assumpção, compostos por experiências reais e imaginárias, permeadas pela fantasia que a poética da vida e da literatura ilumina. Nos contos, o leitor encontrará lampejos de memórias do universo feminino que conduzem, de forma livre, à reflexão.
Os contos do Fio de Prata, publicados pela Scenarium, livros artesanais, abordam a vida na tênue linha da existência.

Com vocês: Fio de Prata

R$ 34

Coletivos da Scenarium

Chamada de originais

Política de recebimento de originais

A Scenarium livros artesanais é um selo independente que tem como proposta a publicação de livros de literatura brasileira contemporânea… contos, crônicas, poesias e romance. Nossas publicações têm tiragem limitada, em formatos especiais. Por isso, criamos uma política de recebimento de originais para que você compreenda como é o nosso scenarium e quais os critérios de avaliação dos originais enviados:

  • somos um selo focado no elemento plural
  • nosso trabalho está voltado para escritores brasileiros
  • sugerimos que visite nossas páginas para entender a nossa linha editorial porque o livro artesanal é um elemento único que você não vai encontrar em livrarias
  • somos um selo atravessado pela diversidade
  • acreditamos na força do elemento plural… por isso buscamos uma sólida parceria entre autores e o selo através de autores parceiras que aceitem divulgar nos mais diversos canais e aceitem fazer parte dos nossos desafios
  • receberemos apenas originais finalizados

Regras de recebimento

  • nesse momento buscamos por contos e crônicas inéditos
  • receberemos os originais entre os dias 07 de abril e 31 de maio de 2022. Originais enviados depois desse período serão desconsiderados
  • iremos escolher cinco títulos para serem publicados em 2022/2023, a partir dos originais enviados.
  • A análise dos originais será feita durante os primeiros meses de 2022 — o prazo, no entanto, dependerá da quantidade de originais recebidos

Como enviar o seu original?

Para o e-mail scenariumlivrosartesanais@gmail.com com a seguintes informações

  • o e-mail deverá ser enviado com o assunto: Originais + título do livro + nome do autor
  • em anexo o arquivo completo do livro em PDF, na seguinte formatação: fonte Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento 1,5
  • o nome do documento deverá seguir o padrão: Autor + Titulo
  • minibio de até 500 toques + redes sociais
  • Todos os originais que estiverem de acordo com as regras serão analisados.
  • Os originais aceitos serão publicados pela Scenarium sem custo para o autor. 

Desde já agradecemos o seu interesse em fazer parte do nosso Scenarium.

Lunna & Marco

Obdulio Nuñes Ortega

O escritor adormeceu e, sem ter como se expressar, aquele Obdulio morreu no final de outubro de 2007, diabético, por excesso de amargor.

O atual renasceu a carregar a memória do antigo homem que escrevia, a enxergar o mundo com novos olhos… ainda que a herdar a miopia do outro.

R$ 30,00

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Regras de recebimento

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  • receberemos os originais entre os dias 21 de janeiro e 21 de fevereiro de 2022. Originais enviados depois desse período serão desconsiderados
  • iremos escolher cinco títulos para serem publicados em 2022/2023, a partir dos originais enviados.

A análise dos originais será feita durante os primeiros meses de 2022 — o prazo, no entanto, dependerá da quantidade de originais recebidos

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  • o e-mail deverá ser enviado com o assunto: Originais + título do livro + nome do autor
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Contos

Coordenado pela editora Lunna Guedes

scenariumlivrosartesanais@gmail.com

Outro gênero literário que optamos publicar… contos. Os nossos livros tem, no máximo, 20 contos amarrados com fitas de cetim… O projeto gráfico é desenvolvido em cima do conteúdo selecionado para publicação para manter a característica principal de nossos projetos: o elemento experimental o que faz com que cada livro será único…

amor expresso

elaborada com grãos de música, poesia e cinema, como revela a “cafégrafia” ao final do livro.
Histórias que estão ali desde sempre, mas que nem sempre são notadas. Flagrantes de quem somos, poderíamos ou ainda queremos ser neste mundo de obrigações pré-fabricadas, em que mal temos tempo para um café”.

Abecedário

Abecedário, livro de contos em que o autor, Caetano Lagrasta, descreve a mesquinha realidade diária de homens e mulheres esmagados pela falta de perspectiva. Escrito nos anos 60, cinquenta anos depois a mesma cidade, as mesmas máquinas e as mesmas repartições públicas ainda pesam sobre os personagens, com o incômodo da alma que se agiganta dentro de roupas e sapatos herdados dos irmãos mais velhos.

No Abecedário, amanhã é sempre segunda-feira.

Rua 2

Pelos contos da Rua 2 passeiam personagens que se conhecem-desconhecem em sentidos contrários e direções marcadas. Vida e morte se confrontam nessa via de mão dupla. Pertencem ao mesmo caminho. Têm a mesma intensidade e propósito — provarem-se a si como senhores do Mundo/Periferia paulistana — ilusão real de todos nós, ao rés do asfalto.

O amor sem mestre

“O Amor sem mestre” conta a história de uma jovem romântica. Luziana, como muitas meninas apaixonadas, imaginava viver um conto de fadas. Mas a carruagem virou abóbora muito antes da meia-noite. Sem fada madrinha ou sapatinho de cristal, ela precisou encarar o sapo que beijou pensando ser um homem.

Fio de Prata

O Fio de Prata reúne sete contos ilustrados pelo artista plástico Ruy Assumpção, compostos por experiências reais e imaginárias, permeadas pela fantasia que a poética da vida e da literatura ilumina. Nos contos, o leitor encontrará lampejos de memórias do universo feminino que conduzem, de forma livre, à reflexão.
Os contos do Fio de Prata, publicados pela Scenarium, livros artesanais, abordam a vida na tênue linha da existência.

coletivos

Coordenado pela Autora Lunna Guedes
scenariumlivrosartesanais@gmail.com

Em 2017 escolhemos publicar livros em formato Coletivo… reunindo vários autores dentro de uma proposta desenhada por nós… O primeiro projeto nasceu em agosto daquele ano, numa linda noite de lua cheia, no delicioso Café do Cine 04… E o resultado serviu de Norte os Coletivos que vieram depois…

Coletivo 2017

Livro de Poesias… narrando movimentos através da palavra que é ao mesmo tempo: sentido, significado, tema.

Participaram:
Adriana Aneli, Caetano Lagrasta, Chris Hermmann Ingrid Morandian, Mariana Gouveia, Marelo Moro, Maria Vitória,
Obdulio Nuñes Ortega e Virginia Fiznetto

Feliz Ano Velho

Livro de Crônicas e Cartas que reuniu crônicas para o ontem e cartas ao futuro.
Narrativas bem pontuadas sobre tudo que foi e não foi no ano que passou e o que ainda passará por nós.

Participaram
Adriana Aneli, Carol Thiago, Daniel Bonesso,
Darlene Regina, Isabel Rupaud, Lunna Guedes,
Mariana Gouveia, Nic Cardeal, Obduliio Nunes Ortega e Roseli Pedroso.

A 15 minutos do fim

…é o primeiro Coletivo de Contos de Horror publicado pela Scenarium! Cada autor trilhou um caminho para conduzir o leitor a sua noção particular de Horror… partindo da premissa: o que faria, se acordasse e percebesse que está À quinze minutos do FIM?

Participaram
Adriana Aneli, Celso Suarana, Daniel Bonesso,
Gilmar Saints, Isabel Rupaud, Manoel Gonçalves
Obdulio Nuñes Ortega e Roseli Pedroso

Nascer pela segunda vez

Cada um dos cadernos — devidamente amarrados — formam um único diálogo, como se cada poeta tivesse atendido a um convite — um café no meio da tarde, num desses lugares bem merecidos — para um diálogo entre pequenos e pesados goles. Há espaço para o riso, a lágrima… o suspirar e pequenas pausas.

Participaram
Adriana Teixeira, Manoel (Manogon) Gonçalves, Margarida Montejano, Nic Cardeal, Nirlei Maria Oliveira, Suzana Martins e Rozana Gastaldi Cominal.

Delirios comunistas

…surgiu impulsionado pelas falas sem freios nas redes. E virou pergunta para os autores convidados: qual o seu delírio comunista? E a resposta foi alinhava em pequenos cadernos…

Participaram
Adriana Aneli, Adriana Eliza, Aden Leonardo,
Anna Clara de Vitto, Beatriz Aquino, Caetano Lagrasta,
Isabel Rupaud, Joakim Antônio, Manogon,
Marcela Brandt, Marcelo Sant´Anna, Mariana Gouveia,
Nic Cardeal, Obdulio Nuñes Ortega, Roseli Pedroso e Virginia Finzetto

Na esquina com o fiho da Santa

Para esse projeto de livro, Lunna Guedes buscou a orientação de George Bataille, que escreveu: “Não há erotismo sem transgressão”…

E uniu cada história através de um fino fio (o desejo) para proporcionar através de cada uma das páginas de “na esquina com o filho da santa” a busca de algo que não se tem… o Outro.

Participaram dessa aventura erótica: Adriana Aneli, Adriana Teixeira Simoni, Celso Suarana, Isabel Rupaud, Kátia Castañeda, Mariana Gouveia, Obdulio Nuñes Ortega, Roseli Pedroso e Virginia Finzetto.

O mapa de vênus

O Coletivo de poesias O Mapa de Vênus surgiu a partir de uma carta escrita por Lunna Guedes — organizadora desse projeto artesanal — num fim de tarde do ano passado. As autoras, ela pediu uma resposta, em forma de versos.

Cada uma das autoras que aceitou receber em mãos esse envelope… teceu suas linhas que foram alinhavadas com fita vermelha.

E o resultado é um envelope coletivo para ser aberto pelo leitor… que terá o prazer de ler a correspondências das autoras: Anna Clara de Vitro, Kátia Castaneda, Mariana Gouveia, Nirlei Maria Oliveira e Suzana Martins.

Andarilha

Coletivo de poesias que reúne as andanças dos poetas que aceitaram participar desse desafio em versos…

Organizado por Anna Clara de Vitto…

Participaram: Chris Ritchie, Flávia Côrtes, Luana Souza, Manoel Gonçalves (Manogon), Mariana Gouveia, Obdulio Nuñes Ortega, Nanda Chinaglia, Nirlei Maria Oliveira e Rozana Cominal Gastaldi.