Abril

Quarta parte de um ano sobre doze avos. Há pouco acabou o Carnaval, mas segue o baile (espero que sem máscaras). Temos, agora, outras trinta e uma páginas-oportunidades para continuar fazendo ou começar a fazer sentido. É no fim do mês que o calor começa a arrefecer com a chegada do Outono. E apesar de gerada durante o frio junino e estreado na  estação da renovação, sempre me identifiquei com a época do florescimento. Mas nada é estanque: basta pensar que, atravessando a linha do Equador, é Primavera para metade do planeta e daqui a mais dois terços do ano, ela vai chegar aqui outra vez. Tudo é ciclo e é preciso ter atenção, conectar-se às  estações de dentro, porque n’algum lugar (real ou imaginário) é sempre tempo de renascer. As folhas caem por aqui, enquanto as flores espocam no Norte para lembrar que tudo passa, ainda que os galhos fiquem quase ou totalmente nus. Os signos também mudam e, contrariando a lógica, de duas gerações de água, surgiu uma mulher de fogo. Basta uma faísca para que se faça a chama: o que importa é não desistir e manter ativa a nossa ESPERANÇA.

Adriana Aneli é autora de Abril na Agenda artesanal 2023

Marielle… presente!

“Eu enquanto favelada, eu enquanto vereadora, que sei que desde a minha época de pré-vestibular comunitário, quando tive que fazer mais pré porque as escolas da região não me davam condições de tá nas Universidades Públicas, já sabia que isso era político”.

Marielle Franco
1979 — 2018

Cinco anos se passaram… e a pergunta ressooa, sem respostas. Foi-se a Mulher. Mas não foi em vão. Sua luta se tornou herança de muitas outras…

E neste 14 de março (que soube ser o dia nacional da Poesia) convido você a leitura dos textos escritos ontem e hoje por encomeda para um projeto que é memória para que a gente nunca se esqueça que a luta continua por ela e por todas nós…

Boa leitura…

Três poemas de
Adriana Aneli

Um grito…

Uma missiva para Marielle

Dois poemas de
Nic Cardeal

Uma crônica de
Obudlio Nuñes Ortega

O amor sem mestre, uma ficção curta de Flávia Côrtes

Você já sonhou
com um principe encantado?

Prepare-se para ler uma história que você vai degustar em pequenos goles intensos

O Amor sem Mestre é um conto atemporal

Olá,

Hoje é dia de sugestão de leitura! E aproveitando que é o livro da leitura comentada de janeiro lá no instagram, trago O Amor sem Mestre, de Flávia Côrtes. Um livro que exibe em suas páginas um elemento drásticamente contemporâneo e que nos alcança através dos noticiários diários: a violência contra a mulher.

Quantas vezes ouvimos a expressão: em briga de marido e mulher não se mete a colher? Esse é o elemento principal da violência do marido-namorado-amante contra a mulher, que aceita a “correção” e se encolhe de vergonha.

Ah, mas ele retirou a queixa — merece apanhar, deve até gostar. A violência física é o último estágio da agressão, que começa com comentários menores; pequenas críticas feitas ao jeito de se vestir, se comportar. O homem é hábil em apontar os erros e corrigí-los até o ponto em que se mostra cansado de falar e começa a repreender.

Na ficção curta escrita por Flávia, o que vemos é um retrato do horror que muitas mulheres experimentam ao buscar por um retrato traçado na infância: o príncipe encantado que irá tratá-la como uma princesa, amá-la e respeitá-la até que a morte os separe…

O amor sem Mestre é uma história de amor diferente das convencionais.

Nessas páginas você vai conhecer Luziana, uma jovem apaixonada que sonha em viver um grande amor. Em um encontro causal, ela conhece Otávio, o príncipe encantado. Um homem bélissimo, elegante, extrovertido e desinibido. Um cara que parecia ser o amor da sua vida.

É a partir desse encontro que desenrola uma história de sorrisos, lágrimas, reencontro, amor-próprio e vida.

Luziana vai conquistar e renconquistar você.

Suzana Martins

clique aqui para ler a resenha de Mariana Gouveia

Barquinho de Papel  | Marcha Soldado

Alheios à problemática da escassez de água, mudanças climáticas, assalto ao Aquífero Guarani, em criança, detestávamos a chuva que desabava em nossos feriados adiando brincadeiras ao ar livre.

Com desenhos do sol na lajota, danças indígenas para afastar o mau tempo, e demais simpatias torcíamos pela volta do céu azul, enquanto, da janela, víamos gotas pesadas descumprirem nosso trato, com quem quer que fosse o responsável por deixar a torneira aberta.

Num dia especialmente frio e chuvoso de julho minha mãe apareceu com papéis, canetinhas e a notícia: vamos fazer barquinhos de papel!

Dos retângulos nasceram o chapéu do soldado, com marchinha “cabeça de papel“ e dança pela sala; deles, o primeiro, o segundo, toda nossa frota, pronta para ser customizada com estrelas e coraçõezinhos, além de tripulantes palitinhos prontos para serem lançados ao mar.

Saímos à rua: com botas plásticas, capa e gritinhos, rumo ao caudaloso fluxo que contornava a calçada. A luta dos nossos barquinhos era para cruzar o Cabo Horn sem sucumbir às ondas e ilhotas de sujeira que bloqueavam sua jornada.

A chuva hoje cai; trazendo ora alívio, ora tormento com inundações e desmoronamentos. Nosso esforço diário é para ver, além da sarjeta, barquinhos coloridos rumando ao infinito… nossa felicidade também colaborando para o entupimento das bocas de lobo.

Adriana Aneli…

Mosaicum  | Adriana Aneli

Encontro respostas

onde falhas se colocam com clareza
os continentes se afastam

Loucura pensar que superamos?
O planeta gira sua órbita; nós seguimos erráticos
(a dúvida permanece do ponto em que parti)

Claro é que chamei seu nome
e por tantas vezes fiquei à espera
seu grito agora, desordem,
ecoa meu silêncio.

desertores

Os dois.

Tornar-se antes de querer

desistir ao medo de ter medo

percorrer nossos corpos em hálito de morte

como  a água turva caminha para o mar.

Incomum

seria não atender ao chamado

Sei do vento
da chuva
da dor (que se nega) ao destino

Olhos enxergam
o avesso
:
sento-me só
à beira do desespero.

promessas se cumprem

nutrem raízes secas
e folhas amareladas

É por esta noite que esperávamos!
deixo a porta aberta
e não me pergunte para onde.

o vazio

é agora nossa casa:
com escadarias e abismos
ruas de pedra
e vísceras espalhadas

Sua voz débil me cala.

Adriana Aneli…nascida e vivida em São Paulo desde 1976. Aos 13 anos acreditou que a literatura era mesmo um bom negócio: depois de lançar livros, fazer recitais (vestida de mamãe Noel em cima de um caminhão) e ganhar um programa de rádio para chamar de seu, achou que estava errada e foi fazer Direito. Após sua metamorfose de décadas, redescobre a Tempestade Urbana e com Boca a Penas está de volta ao Scenarium. Fui!

Scenarium 8 | 2022

mosaicum (poesia e prosa) casa de vidro (contos) as estações (poesia)
barquinho de papel (prosa) manifesto-me (crônicas) nas nuvens (poesia e prosa)
o ano do gato (contos) em mãos (correspondência)

livro 01

Organizado por Lunna Guedes, essa edição convidou os autores a poesia e a prosa… os autores: Adriana Aneli, Nirlei Maria Oliveira, Flávia Côrtes, Obdulio Nunes Ortega, Caetano Lagrasta, Anna Carriero, Lígia Libaneo, Anna Clara de Vitto, Yara Fers, Joakim Antônio, Isabel Rupaud,Roseli Pedroso, Mariana Gouveia.

O resultado são poesias em páginas azuis e uma narrativa que se oferece enquanto trovão no azul…

livro 02

Quem conta um conto, aumenta um pouco e foi partindo dessa premissa que Lunna Guedes convidou Adriana Aneli, Carol Favret, Flávia Côrtes, Isabel Rupaud, Mariana Gouveia e Obdulio Nuñes Ortega para escrever narrativas a partir de um conto — o fio condutor de Casa de vidro, tão frágil quanto as emoções dos personagens que cicularm de conto em conto…

livro 03

Um livro de poesias que reúne 04 poetas da Scenarium Flávia Côrtes, Mariana Gouveia, Nirlei Maria Oliveira e Suzana Martins e suas estações da pele, da alma, do cuore e da alma…

livro 04

A idéia para esses cadernos de contar histórias foi uma dobradura colocada por uma criança numa poça d´água — despertando memórias. Veio o convite a prosa: Adriana Aneli, Bianca César, Isabel Rupaud, Lua Souza, Mariana Gouveia, Rozana Gastaldi Cominal e Suzana Martins aceitaram conduzir seus barquinhos de papel por esse mar de páginas…

livro 05

Lunna Guedes teceu o convite, uma crônica por semana, propondo os temas que cada autor levou na direção que quis, propiciando um olhar para muias paisagens…

Escreveram-se: Flávia Côrtes, Isabel Rupaud, Mariana Gouveia, Manoel Gonalves (Manogon), Obdulio Nuñes Ortega…

livro 06

Quando crianças, ao olhar para as nuvens, vemos desenhos de gatos, cachorros, coelhinhos, dragões… dizem que é o imaginário infantil. Mas e nós, adultos? O que vemos?

Isabel Rupaud, Lua Sousa, Mariana Gouveia, Nirlei Maria Oliveira, Rozana Gastaldi Cominal responderam com poesia e prosa…

         

livro 07

A idéia veio de Edgar Allan Poe e seu conto O gato preto que foi publicado em uma edição do Saturday Evening Post em agosto de 1843.

O conto é um estudo da psicologia da culpa…… e foi apresentado durante o encontro do Clube de Escrita da Scenarium…

Ananda Karenina, Isabel Rupaud, Lua Souza, Lunna Guedes, Mariana Gouveia, Obdulio Nuñes Ortega e Roseli Pedroso…

Sete autores, um para cada gato ou seria para cada vida?

Com ilustração de Valerie David Cats e poesias de Flávia Côrtes, Jorge Luís Borges, Patricia Highsmit, Rozana Gastaldi Cominal e Wislawa Zymborska.

livro 08

Uma troca de correspondência iniciada por Lunna Guedes… que escreveu ao vento e esperou por respostas para iniciar a aventura em linhas entre diferentes geografias, anatomias…

Responderam ao aceno: Flávia Côrtes, Mariana Gouveia, Rozana Gastaldi Cominal e Suzana Martins…

Setembro Scenarium

Olá,

E chegamos a Setembro, um dos meus meses favoritos no calendário dos humanos. Para quem não sabe, antigamente, era o sétimo mês do calendário antigo. Daí o nome setembro – september ou septembre… Foi o que serviu de inspiração para o título do meu Diário das 4 estações — Setpum, publicado em 2016… ao lado de Cadedos abertos, de Mariana Gouveia e A construção da primavera, de Adriana Aneli que fará parte do primeiro kit de primavera da Scenarium

03 livros por R$ 45,00

amor expresso, o livro de contos de Adriana Aneli

que tal uma xícara de amor expresso?

O café se encontra em todos os textos não apenas como coadjuvante das histórias — batizadas com nomes de filmes, pinturas, músicas, contos, romances, novelas e poemas que a escritora saboreou no decorrer de sua vida —, mas como criatura oracular que observa o desenlace de muitos destinos.

Olá,

Hoje é dia de clássico da Scenarium livros artesanais! A sugestão é amor expresso, da Adriana Aneli. Um livro que exibe em suas páginas: 50 mini-contos ilustrados pela artista plástica Cristina Arruda e que combinam o melhor dos mundos: café e cinema.

Publicado no ano de 2017, o livro caiu no gosto popular e atualmente está em sua décima primeira edição.

Você já bebeu café Aneli? Não? Bem, vamos à receita: Pegue uma jovem linda, formada em Direito pela USP; adicione uma pós-graduação em Direito da Família e Mediação de Conflitos Familiares; acrescente à mistura um punhado de dramaturgia, uma boa dose de literatura e derrame sobre tudo muita graça, inteligência e irreverência. Depois, leia até encorpar. Pronto! Está servido o café Aneli, uma delícia em forma de microcontos, capaz de satisfazer até os mais exigentes apetites literários.

É verdade. Adriana Aneli e seu livro, Amor Expresso, parecem uma receita maluca que combina coisas bem diferentes, mas que deu muito certo.

Amor Expresso nos fala de uma humanidade transformadora, da alquimia que converte alimento em gestos de luz. E, nem por isso, deixa de trazer o sabor amargo dos arrependimentos, o gosto acre daquilo que poderia ter sido e não foi. É impossível não se deixar levar pela maneira suave com a qual Adriana nos cativa com histórias curtas, enquanto suas palavras nos aquecem por dentro. Em seu livro, nos deparamos com construções lindamente apuradas, como nesse trecho do texto Homo fugit velut umbra“Quando a luz natural invadiu o quarto, não encontrou a si mesma no espelho”.

Leia a resenha escrita por Retipatia

Questionário de Proust, por Adriana Aneli

Como leitora que sou, confesso que estou sempre curiosa por saber o que é livro nas mãos dos leitores, que são também autores ou pelo menos deveriam ser. Se estou em um ônibus-trem e vejo um passageiro bem acompanhado, viro a cabeça, reviro os olhos e não sossego até conseguir identificar título-autor…

E depois de ler no The Guardian — jornal britânico — as respostas dadas ao questionário que ele dirige regularmente a escritores conhecidos, que desta feita foram dadas por Patti Smith, autora de só para garotos e cantora de inúmeros sucessos, dentre eles smells like teen spirit… pensei em indagar os autores da Scenarium.

Selecionei 09 perguntas — no melhor estilo Questionário de Proust —, e aguardei pelas respostas… Algumas foram deliciosamente surpreendentes, enquanto outras foram reveladoras.

Adriana Aneli

E, começo com a autora do apetitoso amor expresso que diz, por exemplo, que o livro que a fez querer ser escritora foi A hora da Estrela, de Clarice Lispector; que o livro que influenciou a sua escrita foi Vidas Secas, de Graciliano Ramos; e ao ler O Processo de Franz Kafka sentiu tanta ansiedade que precisou fazer pequenas pausas para recuperar o fôlego. Chorou com Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos e riu horrores com Macunaíma, de Mário de Andrade; e envergonha-se de nunca ter lido Grande Sertão, Veredas, de Guimarães Rosa. A sua cabeça virou pelo avesso com Esperando Godot, de Samuel Beckett. Se arrependeu por ter lido A Profecia, de David Seltzer — sentiu tanto medo que ficou dias sem conseguir ter uma noite descente de sono. E finalizou… revelando que o melhor livro em sua prateleira é: As Canções de Bilitis, de Pierre Louÿs.

Coluna Plural | Rotina Clandestina

Joakim Antônio

Rotinas

Mariana Gouveia

A minha rotina clandestina

Obdulio Nuñes Ortega

Criminoso

Poesias

coordenado pela editora Lunna Guedes
lunnaguedes@gmail.com

Quando criamos o selo Scenarium… optamos por publicar exemplos de poesias. Os nossos livros tem, no máximo, 50 poemas divididos em cadernos amarrados com fitas de cetim… o projeto gráfico é desenvolvido em cima do conteúdo selecionado para publicação o que permite que cada livro será único…

CAMINHOS tortos

A poesia de Manogon é um andar na corda bamba… gestual, quase circense. É o instante anterior ao abrir das cortinas. O passar das falas no camarim. O último olhar no espelho… o último aviso antes do breu da vida-memória-cena.

O LADO de dentro

A poesia de Mariana Gouveia viaja no tempo e espaço, e nos põe sentados a mesa do café,  para divagarmos sobre lugares imaginários onde o vento leva arrepio a pele onde os sentimentos todos se amontoam e são como pétalas na primavera, e são como folhas no outono, e são também verão e inverno..

DENTRO DE UM BUKOWSKI

O nome veio de uma resposta. Um comentário que eu gostaria de minha vida dentro de um livro, de preferência dentro do Buko. Tenho metas singelas. Todas envolvem dominar o mundo.

DIÁRIO das coisas que não aconteceram

…com o Diário, ou “des-diário” pretende-se quase muita coisa. Inventar os dias que não existiram. Conforme o tempo passa sem acontecer o que inventamos de ser, em luz e sombras, dias e noites, nascer e morrer.

O sol da tarde

O sol da tarde é livro de recolhimento. Desenhado nos tons escuros da dor e do medo. Tempo de maturação e rumores.
O ritmo tem a delicadeza da respiração, mas nele, o pensamento está em carne viva. Ali, onde cada palavra é áspera e a memória é pontiaguda, o amor débil e tênue espia.

Verbo proibido

A poesia de Adriana Elisa tem cor-aroma e precisa ser tragada num pesado gole para que o efeito de seu ‘verbo proibido’ seja sentido no fundo de si.

Diário do fim do mundo

São poemas e memória:  mosaico da consciência onipresente que se sucede na voragem do pensamento catalográfico e nem por isso menos emotivo.  É o homem mirando a si mesmo, desde as paisagens por onde passa, até reencontrar em cada palavra o passado, o presente e o futuro, que ainda teima.

LABAREDA

A poesia de Katia Castañeda não é experimento, mas flerta com esse elemento ao nos propor um jogo…. em que uma vida inteira ou um breve instante cabem dentro de um único verso, que irá restar enquanto sustentáculo de todo o livro, após a leitura.

Tempestade Urbana

Tempestade Urbana é um exercício de coletividade. O diálogo das artes é motriz de poemas de resgate. Aqui, o indivíduo se soma ao bem comum para só assim se transformar no humano repleto de possibilidades. Um livro de muros e horizontes, invisibilidade e plenitude. Um livro de amor pela cidade e pela arte urbana que brota, esplendorosa, do seu asfalto.

Palavr(Ar)

Na poesia de Nirlei Maria Oliveira não encontraremos frases-versos de efeito, ou a figura de estilo que visa impor uma imagem de grande aparato. Os poemas — divididos em três partes e ardilosamente somados — que compõe o PalavrAr… exibem uma poeta alinhada com o contemporâneo.

Lava

Lava é um caderno de poesias alinhavado com fita de cetim… É sobre brasa e sobre marés!

Corte cego

Corte Cego é um livro de pausas, de silêncios, sussurros ao pé do ouvido, toques de pelos eriçados, carícias de letras e frases carinhosas, de interação com o meio, sorrisos mudos, lágrimas contidas. 

(in)versos

Inversos é a minha pele em chamas, a poesia liberta, a alma exposta e o sentir revelado em conotações . Um livro pelo avesso, um verso fora da letra, o arrepio da derme e o sentimento dilatado. Inversos é para ler e deixar a alma pulsar além das entrelinhas.

Poesias Andarilhas

É o primeiro livro de poesias de Bianca César pela Scenarium.

A cada página desse livro… pequenas construções de lugares, pessoas e sentimentos se estabelecem como num jogo em que se busca por um igual.

Mulheres que voam

É plano de voo e matéria literária para os sentidos, cabe a quem lê percorrer vagarosamente cada poema e apreciar os detalhes artísticos da obra, respirar impregnado de cada verso e sentir no corpo o atravessamento pelos sentimentos recolhidos do íntimo da Autora em cada poema. leia mais

Contos

Coordenado pela editora Lunna Guedes

scenariumlivrosartesanais@gmail.com

Outro gênero literário que optamos publicar… contos. Os nossos livros tem, no máximo, 20 contos amarrados com fitas de cetim… O projeto gráfico é desenvolvido em cima do conteúdo selecionado para publicação para manter a característica principal de nossos projetos: o elemento experimental o que faz com que cada livro será único…

amor expresso

elaborada com grãos de música, poesia e cinema, como revela a “cafégrafia” ao final do livro.
Histórias que estão ali desde sempre, mas que nem sempre são notadas. Flagrantes de quem somos, poderíamos ou ainda queremos ser neste mundo de obrigações pré-fabricadas, em que mal temos tempo para um café”.

Abecedário

Abecedário, livro de contos em que o autor, Caetano Lagrasta, descreve a mesquinha realidade diária de homens e mulheres esmagados pela falta de perspectiva. Escrito nos anos 60, cinquenta anos depois a mesma cidade, as mesmas máquinas e as mesmas repartições públicas ainda pesam sobre os personagens, com o incômodo da alma que se agiganta dentro de roupas e sapatos herdados dos irmãos mais velhos.

No Abecedário, amanhã é sempre segunda-feira.

Rua 2

Pelos contos da Rua 2 passeiam personagens que se conhecem-desconhecem em sentidos contrários e direções marcadas. Vida e morte se confrontam nessa via de mão dupla. Pertencem ao mesmo caminho. Têm a mesma intensidade e propósito — provarem-se a si como senhores do Mundo/Periferia paulistana — ilusão real de todos nós, ao rés do asfalto.

O amor sem mestre

“O Amor sem mestre” conta a história de uma jovem romântica. Luziana, como muitas meninas apaixonadas, imaginava viver um conto de fadas. Mas a carruagem virou abóbora muito antes da meia-noite. Sem fada madrinha ou sapatinho de cristal, ela precisou encarar o sapo que beijou pensando ser um homem.

Fio de Prata

O Fio de Prata reúne sete contos ilustrados pelo artista plástico Ruy Assumpção, compostos por experiências reais e imaginárias, permeadas pela fantasia que a poética da vida e da literatura ilumina. Nos contos, o leitor encontrará lampejos de memórias do universo feminino que conduzem, de forma livre, à reflexão.
Os contos do Fio de Prata, publicados pela Scenarium, livros artesanais, abordam a vida na tênue linha da existência.