Nirlei Maria Oliveira

Sou aquariana que gosta de viver nas dobras das nuvens para sentir as asas e o cheiro inebriante da liberdade.

Apresenta sérias dificuldades para manter os pés no chão. Prefere sonhar acordada ou fantasiar-se de Alice no País das Maravilhas para brincar nos jardins do mundo real.

R$ 30

Roseli Pedroso

Surgiu no mundo em plena noite de São João, com a curiosidade nata de quem veio para tudo registrar. Segue a risca o lema e, através de seus escritos, desenha sua história e inventa vidas.

Acho que gosto de ser Deus!

Publique com a Scenarium

Política de recebimento de originais

A Scenarium livros artesanais é um selo independente que tem como proposta a publicação de livros de literatura brasileira contemporânea… contos, crônicas, poesias e romance. Nossas publicações têm tiragem limitada, em formatos especiais. Por isso, criamos uma política de recebimento de originais para que você compreenda como é o nosso scenarium e quais os critérios de avaliação dos originais enviados:

  • somos um selo focado no elemento plural
  • nosso trabalho está voltado para escritores brasileiros
  • sugerimos que visite nossas páginas para entender a nossa linha editorial porque o livro artesanal é um elemento único que você não vai encontrar em livrarias
  • somos um selo atravessado pela diversidade
  • acreditamos na força do elemento plural… por isso buscamos uma sólida parceria entre autores e o selo através de autores parceiras que aceitem divulgar nos mais diversos canais e aceitem fazer parte dos nossos desafios
  • receberemos apenas originais finalizados

Regras de recebimento

  • nesse momento buscamos por contos e poesias inéditos
  • receberemos os originais entre os dias 21 de janeiro e 21 de fevereiro de 2022. Originais enviados depois desse período serão desconsiderados
  • iremos escolher cinco títulos para serem publicados em 2022/2023, a partir dos originais enviados.

A análise dos originais será feita durante os primeiros meses de 2022 — o prazo, no entanto, dependerá da quantidade de originais recebidos

Como enviar o seu original?

Para o e-mail scenariumlivrosartesanais@gmail.com com a seguintes informações

  • o e-mail deverá ser enviado com o assunto: Originais + título do livro + nome do autor
  • em anexo o arquivo completo do livro em PDF, na seguinte formatação: fonte Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento 1,5
  • o nome do documento deverá seguir o padrão: Autor + Titulo
  • minibio de até 500 toques + redes sociais

Todos os originais que estiverem de acordo com as regras serão analisados.
Os originais aceitos serão publicados pela Scenarium sem custo para o autor. 

Desde já agradecemos o seu interesse em fazer parte do nosso Scenarium.

Lunna & Marco

acompanhe nossas redes sociais

A costura japonesa…

Quando decidi pelo formato artesanal de publicação… pesquisei os diferentes tipos existentes de encadernação e fui experimentando os que me interessavam. O resultado, no entanto, não me agradava… até me deparar com o processo japonês-oriental que se diferencia por não usar cola. Todo o processo da costura dos cadernos é feita através de amarração.

Podemos usar fios ou barbantes… E depois de experimentar todo o tipo de linha e fios, optei por fitas de cetim — sugestão feita pela atendente do bazar Ana Maria, em Moema.

Ao contrário dos outros processos de encadernação… a costura oriental permite que todas as folhas fiquem soltas por se tratar de um processo de amarração. Mas eu optei por criar cadernos composto por 04 folhas de tamanho A4 dobradas ao meio, unindo os cadernos que são prensado, furados e amarradas com fita.

O processo de furação após a confecção do primeiro volume de livros — reticências — composto por 06 pequenos furos, feitos com furadeira –, foi adaptado e eu passei a utilizar um furador de papel comum que produzem 04 futuros na lateral dos cadernos.

De todos os tipos existentes de costura japonesa-oriental, eu escolhi o mais simples e, levei alugm tempo para domar a Arte da costura. Me lembro que na primeira tentativa, a costura ficou solta-frágil. A simpática chinesa Yu achou graça da minha falta de jeito e tentou me motivar, dizendo que era mais fácil que pregar um botão. Eis o problema… nem isso eu sabia fazer. Nunca demonstrei afinidades com agulhas-linhas e olha que cresci rodeada por mulheres especialista em confeccionar meias, luvas e cachecol de lãs. Na casa de uma de minhas tias haviam uma máquina de costura que eu adorava espiar…

Os primeiros exemplares não ficaram bons… e eu demorei para me entender com fita e agulha, mas aconteceu. Depois eu precisei me entender com o processo criativo dos livros. Escolher o tipo de papel a usar no miolo e capas. Nos primeiros exemplares, foi tudo muito simples. Diagramava no Word e fazia a impressão em gráfica. Cheguei a testar o formato das fanzines… imprimir o modelo numa impressão caseira e fazer cópias, mas eu não gostei do resultado. Queria algo elegante, sem perder a característica do experimental e o estilo underground.

Imprimir em uma impressora caseira foi idéia do Marco que me acompanha nessa saga de experimentos.

Levou algum tempo até eu compreender as muitas possibilidades do formato: dobras e colagens. Cortes e recortes. Diferentes cores-tamanhos e tipos de papel.

Não sei quantos livros já costurei… mas, os projetos estão cada vez mais ousados, o resultado cada vez mais atraente e eu cada vez mais satisfeita com o resultado.


romances

COORDENADO PELA AUTORA LUNNA GUEDES
scenariumlivrosarteanais@gmail.com


Em 2014 publicamos o nosso primeiro romance… gênero literário preferido da Editora da Scenarium… contar histórias é uma Arte e publicá-las é um enorme prazer.

Lua de Papel

Conta a história de  Alexandra Mendes, uma menina do interior. Nascida num vilarejo, no meio do nada… a pequena Teodoro [um lugar fora do mapa do Estado de São Paulo]. Muito maior que o lugar em que nasceu e cresceu, ela deseja [secretamente] ir embora. Sonha em viver na cidade grande, a São Paulo de percursos muitos, que ela percorre durante a última noite do ano, como se fosse ela própria uma maratonista e libertando de uma vez por todas do destino traçado imediatamente ao seu nascimento: herdar a máquina de costura que está na família há várias gerações e se transformar na próxima Maria-costureira… de Teodoro. LEIA MAIS

Mia a holandesa dos pés descalços

Em Mia — a holandesa dos pés descalços —, o tempo e o espaço também são uma matéria flutuante. A história nos leva para os tumultuados anos 60, quando explode no Brasil, a Ditadura militar.
A história se inicia quando o personagem sai dos porões da Ditadura e emerge em vida. Embora sua alma ainda esteja atada ao breu. Sua pele impregnada pelo limbo dos excessos de um mundo onde a palavra LIBERDADE não é verbo.  LEIA MAIS

VERMELHO por dentro

…traz duas personagens femininas ‘mãe e filha’ e seus dilemas de vida. Duas figuras firmes-fortes-e-sonoras, conscientes de que tudo poderia ser diferente em suas vidas, mas uma vez feitas as escolhas, não é possível olhar para trás e pensar um futuro novo — diferente. É preciso conviver com o resultado das escolhas feitas. O passado de uma determina o futuro da outra, resultando em mágoas-distancias-e-ausência. Mas nem mesmo a mágoa que pauta os gestos das personagens impede que elas se amem, se respeitem e torçam uma pela outra, em seus caminhos inexatos’. LEIA MAIS

Corredores, codinome loucura

Corredores é o cenário da história de Maria… que é trancada num hospício pela própria mãe após ser vítima de abuso sexual dentro de sua própria casa. Loucura atestada, a solução é entregá-la aos cuidados de Mathilda — uma mulher que não enxerga pessoas, apenas números numa folha mapeados pela condição determinada por ela e, assegurada pelo Estado que só quer se livrar de seus “doentes”.  LEIA MAIS

Portas Abertas, codinome lucidez

Continua a história de Maria.. que deixou o hospício, após ter sua lucidez atestada, com a ajuda do Dr. Arthur… Mas… quando se deixa a escuridão, é necessário acostumar-se a luz.
Maria caminha entre o fantástico e o real, tentando compreender o que sobreviveu de si depois de tantos anos vivendo entre loucos reconhecidos, para conseguir existir em um mundo em a loucura parece ser o elemento chave. LEIA MAIS

Alice uma voz nas pedras

Alice é apenas mais uma vítima de uma sociedade machista, onde homens se sentem a vontade para ditar rumos e impor destinos às mulheres. A personagem principal de Lunna Guedes é apenas mais uma menina sonhadora que desejava encontrar um par, ser feliz e que acabou nas mãos de mais um homem. LEIA MAIS

Colha de Retalhos

Mariana nos brinda com a premissa de um instante único… em que tudo se alinha perfeitamente e os momentos geométricos se equilibram — como os planetas — no fio de trapézio de uma única palavra…
Despida de gravidade, a menina-mulher-poeta — contadora de histórias — flutua nessa trama da qual é personagem-persona-autora que se passa em um mundo transitório, sempre em movimento porque o mundo dá voltas e, em uma dessas voltas… LEIA MAIS